Depois que o secretário-geral da FIFA afirmou que o Brasil estava precisando de "um chute no traseiro", o brio nacional foi ferido (e não a parte posterior, onde o pontapé seria desferido...) e as reações foram emocionadas e indignadas. De minha parte, não vejo nenhuma vantagem no fato do Brasil sediar uma copa do mundo. Talvez seja porque eu não aprecie muito (quase nada) esse esporte.
Assisti a parte de uma entrevista em que a pessoa entrevistada - não consegui ver o seu nome, pois precisava sair para ministrar as aulas na Faculdade de Direito - apontava algumas "vantagens" da copa ser no Brasil: uma delas, a construção de vias de acesso aos estádios, o que, posteriormente, facilitaria o deslocamento de toda a população. Se essas mesmas vias levarem a outros lugares que não os estádios, tudo bem; o pior será se levarem apenas aos estádios.
O que é desanimador nesse episódio - o da realização da copa - é que o país precisa de tantas outras providências, inclusive a de construção de vias de acesso, que é inconcebível "enterrar" milhões de dólares em estádios e outras contruções quando a população se ressente de construções que são de necessidade primária, como escolas, hospitais, delegacias, presídios e muito mais.
Outro fato me chamou a atenção: por descuido, ouvi uma entrevista do técnico do Corínthians na Rádio JovemPanAM, segunda-feira pela manhã, quando voltava de minha caminhada matinal, e ele reclamava da quantidade de cusparadas que recebeu durante o jogo contra o Santos; dizia ele que saiu fedendo do estádio tal a quantidade de cuspe que os torcedores do Santos dirigiram - e acertaram - a ele. Transferi o acontecimento para um jogo da copa, digamos, entre uma seleção de um país europeu, daqueles cujos treinadores vestem-se com terno, e imaginei o paletó estrangeiro recebendo catarradas e outras imundícies. Imaginei as brigas entre os torcedores (pensem num jogo Brasil x Argentina...), com cenas de selvageria e, quiçá, de morte.
Pois é: penso também que as autoridades brasileiras estajam a merecer um chute no traseiro para que acordem...
Assisti a parte de uma entrevista em que a pessoa entrevistada - não consegui ver o seu nome, pois precisava sair para ministrar as aulas na Faculdade de Direito - apontava algumas "vantagens" da copa ser no Brasil: uma delas, a construção de vias de acesso aos estádios, o que, posteriormente, facilitaria o deslocamento de toda a população. Se essas mesmas vias levarem a outros lugares que não os estádios, tudo bem; o pior será se levarem apenas aos estádios.
O que é desanimador nesse episódio - o da realização da copa - é que o país precisa de tantas outras providências, inclusive a de construção de vias de acesso, que é inconcebível "enterrar" milhões de dólares em estádios e outras contruções quando a população se ressente de construções que são de necessidade primária, como escolas, hospitais, delegacias, presídios e muito mais.
Outro fato me chamou a atenção: por descuido, ouvi uma entrevista do técnico do Corínthians na Rádio JovemPanAM, segunda-feira pela manhã, quando voltava de minha caminhada matinal, e ele reclamava da quantidade de cusparadas que recebeu durante o jogo contra o Santos; dizia ele que saiu fedendo do estádio tal a quantidade de cuspe que os torcedores do Santos dirigiram - e acertaram - a ele. Transferi o acontecimento para um jogo da copa, digamos, entre uma seleção de um país europeu, daqueles cujos treinadores vestem-se com terno, e imaginei o paletó estrangeiro recebendo catarradas e outras imundícies. Imaginei as brigas entre os torcedores (pensem num jogo Brasil x Argentina...), com cenas de selvageria e, quiçá, de morte.
Pois é: penso também que as autoridades brasileiras estajam a merecer um chute no traseiro para que acordem...
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