Depois de quase 2 semanas sem postar nada aqui, por motivo de viagem, volto a este ofício que me tem acompanhado há vários anos.
O título do escrito de hoje sugere, à primeira vista, que se trate de delitos que começaram a ser praticados com o advento desse fenômeno chamado "globalização", ou seja, algo novo, mas não é bem assim. É certo que o fenômeno trouxe consigo a criação de figuras penais diferentes, mas antigas práticas delituosas foram renovadas e surgiram em muitas partes do mundo. O antiquíssimo furto de carteira - "carteiristas" em espanhol, "pickpocket" em inglês - ultrapassou as fronteiras e tem ganho uma sobrevida no mundo. Outras formas de subtração foram revividas. As viagens que tenho feito me proporcionaram alguns exemplos:
1) em maio, em Santiago do Chile, um brasileiro, num dos restaurantes de um lindo shopping, levantou-se de sua cadeira para servir-se de mais comida, deixando a sua jaqueta nova no encosto da cadeira: ao voltar, a peça de roupa havia "sumido" (no dia seguinte estive no mesmo restaurante e ao levantar-se, a minha mulher deixou a sua bolsa na cadeira: imediatamente, o garçom advertiu-me para ficar de olho na bolsa);
2) antes, em março, num "mall" em Orlando, Flórida, a bolsa de minha mulher foi cortada (as famosas "cortadeiras" do Brasil), mas o golpe não atingiu o forro, impedindo, assim, o ladrão (ou a ladra) de subtrair a bolsa com os cartões de crédito e - o que é melhor -, de furtar os passaportes;
3) há 6 anos, numa loja em Toronto, no Canadá, fui vítima de um pequeno furto, alguns dólares canadenses, mas foi uma forma tão astuciosa que o ladrão empregou que descreverei em outra ocasião.
Há 3 anos, aos chegarmos em Milão, fomos advertidos pela guia para tomarmos cuidado com os batedores de carteiras: disse ela (que era espanhola) que ladrões do mundo todo iam à Itália para "trabalhar"; este ano, idem: o nosso guia nos chamou a atenção para isso.
O que tem facilitado a ação desses ladrões na Europa é que as fronteiras inexistem entre os países da Comunidade Europeia: pode-se percorrer todos sem que se seja incomodado.
O título do escrito de hoje sugere, à primeira vista, que se trate de delitos que começaram a ser praticados com o advento desse fenômeno chamado "globalização", ou seja, algo novo, mas não é bem assim. É certo que o fenômeno trouxe consigo a criação de figuras penais diferentes, mas antigas práticas delituosas foram renovadas e surgiram em muitas partes do mundo. O antiquíssimo furto de carteira - "carteiristas" em espanhol, "pickpocket" em inglês - ultrapassou as fronteiras e tem ganho uma sobrevida no mundo. Outras formas de subtração foram revividas. As viagens que tenho feito me proporcionaram alguns exemplos:
1) em maio, em Santiago do Chile, um brasileiro, num dos restaurantes de um lindo shopping, levantou-se de sua cadeira para servir-se de mais comida, deixando a sua jaqueta nova no encosto da cadeira: ao voltar, a peça de roupa havia "sumido" (no dia seguinte estive no mesmo restaurante e ao levantar-se, a minha mulher deixou a sua bolsa na cadeira: imediatamente, o garçom advertiu-me para ficar de olho na bolsa);
2) antes, em março, num "mall" em Orlando, Flórida, a bolsa de minha mulher foi cortada (as famosas "cortadeiras" do Brasil), mas o golpe não atingiu o forro, impedindo, assim, o ladrão (ou a ladra) de subtrair a bolsa com os cartões de crédito e - o que é melhor -, de furtar os passaportes;
3) há 6 anos, numa loja em Toronto, no Canadá, fui vítima de um pequeno furto, alguns dólares canadenses, mas foi uma forma tão astuciosa que o ladrão empregou que descreverei em outra ocasião.
Há 3 anos, aos chegarmos em Milão, fomos advertidos pela guia para tomarmos cuidado com os batedores de carteiras: disse ela (que era espanhola) que ladrões do mundo todo iam à Itália para "trabalhar"; este ano, idem: o nosso guia nos chamou a atenção para isso.
O que tem facilitado a ação desses ladrões na Europa é que as fronteiras inexistem entre os países da Comunidade Europeia: pode-se percorrer todos sem que se seja incomodado.
Comentários
Postar um comentário