Joaquim Barbosa, desculpem dizer – pois poucas pessoas ignoram – é o presidente do Supremo Tribunal Federal e muito antes de ser “eleito” para presidir a mais alta corte de justiça brasileira foi designado ministro relator da Ação Penal n° 470 – “mensalão”. Ele foi nomeado no primeiro mandato do presidente molusco, digo, Lula, em obediência, por assim dizer, a uma cota de afrodescendentes – foi o primeiro negro a ser nomeado para o cargo de ministro do STF. Quando foi indicado, como é de praxe, contra ele foi lançada uma acusação, de “violência doméstica” contra sua ex-mulher, o que rendeu a elaboração de um TCO, posteriormente arquivado porque a vítima não pretendeu a sua punição. O episódio se deu antes do advento da Lei Maria da Penha. Na função de relator – diga-se, a mais importante no julgamento de qualquer feito – ele foi “impiedoso” com os mensaleiros petistas, que, imotivadamente, esperavam dele algum beneplácito – ou misericórdia. Frustraram-se. Eleito presiden