Vieram aos autos dois ofícios da Seção de Arquivo
Monodactilar, do Serviço de Perícia Datiloscópica do Instituto de Identificação
Ricardo Gumbleton Daunt, da Secretaria da Segurança Pública, informando que
foram “confrontados fragmentos digito-papilares” encontrados tanto no Vectra
prata, quanto no Palio; o primeiro ofício informava que o confronto se deu com
os prontuários de Wanderson Nilton de Paula Lima (“Andinho”), Anderson José
Bastos (“Anzo”, “Anso”, ou “Puff”), Cristiano Nascimento de Faria (“Cris” ou
“Japonês” – praticou extorsões mediante seqüestro com “Andinho” e Edmar), Jimi
Sol Pereira Soares (acusado de haver participado da extorsão mediante
seqüestro, juntamente com “Andinho”, “Cris” e Edmar, de um empresário do ramo
de ônibus), André Luiz Meningrone (morto em Caraguatatuba) Nivaldo de Andrade
Góis (vulgo “Boris” - seqüestrador de Monique Nakano juntamente com Valmir),
Sidnei de Almeida (vulgo “Cidão” - seqüestrador de Monique Nakano juntamente
com Valmir), Edenir Junior Roque, Edmar Carlos Bazilato (“Mancha”, praticou
extorsões mediante seqüestro juntamente com “Andinho” e “Cris”), Globerson Luiz
Moraes da silva (“Gro”) e Flávio Roberto Mendes Cunha Claro (“Flavinho”), estes
dois últimos suspeitos de haverem matado o prefeito utilizando motos; o segundo
ofício informava sobre o confronto dos fragmentos digito-papilares com os
datilogramas dos prontuários de Wanderson Nilton de Paula Lima (“Andinho”),
Anderson José Bastos (“Anzo”, “Anso” ou “Puff”), Cristiano Nascimento de Faria
(“Cris”), Jimi Sol Pereira Soares, André Luiz Meningrone, Valmir Conti, Nivaldo
de Andrade Góis, Sidnei de Almeida, Edenir Junior Roque, Edmar Carlos Bazilato,
Globerson Luiz Moraes da Silva e Flávio Roberto Mendes Cunha Claro. Todos os
confrontos tiveram resultado negativo.
Cabe aqui uma
observação: Valmir estaria utilizando um Vectra prata, veículo utilizado no
sequestro, dias antes da morte do prefeito, juntamente com Nivaldo e Sidnei, de
Monique Nakano; depois, o mesmo veículo foi utilizado por ele, “Andinho” e
“Anzo” (excluído “Fiinho” porque não houve confronto entre os fragmentos e as
suas impressões) na morte do prefeito e não foi encontrada nenhuma impressão
deles no veículo. Segundo consta, ele, “Valmirzinho”, vinha utilizando esse
veículo fazia algum tempo. É muito
estranho que não tenham deixado impressões digitais, sequer um mísero fragmento
de impressão digital.
(Capítulo do livro, a ser editado, "As várias mortes do prefeito", sobre o processo movido contra Wanderson Nilton de Paula Lima, acusado da morte do prefeito Antonio Costa Santos.)
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