Ele foi assim apelidado numa matéria de capa de uma “revista semanal de informação”, como ela mesma se intitula. Quando ouço a palavra “príncipe”, me vem à memória, em primeiro lugar, um ministro do Supremo Tribunal Federal, que escreveu um dos mais completos livros de Direito Penal, intitulado “Comentários ao Código Penal”- Nélson Hungria, “príncipe dos penalistas brasileiros”. Ele foi assim apelidado por outro penalista, Heleno Cláudio Fragoso, que escreveu livros importantes à interpretação da lei penal brasileira, um deles denominado “Lições de Direito Penal”. Escreveu outros: “Jurisprudência criminal” e “Advocacia da liberdade”, em que narra casos em que atuou na defesa de pessoas processadas pelo regime militar. Numa das suas idas ao cárcere para visitar o cliente, acabou ele também sendo preso. Pode parecer saudosismo – e talvez seja – eu estar falando desses mestres, mas é que na atualidade eles são simplesmente ignorados nas faculdades de direito: talvez