Em visita à Polônia, o Papa Francisco esteve em Auschwitz, o mais famoso campo de concentração e de extermínio do nazismo, e as fotos feitas dele mostram-no em atitude silenciosa e reverente. Pudera: o local impressiona. A começar pela inscrição no portão de entrada - o trabalho liberta (“arbeit macht frei”) – que representa um sarcasmo desmedido dos nazistas já que os que para ali enviados trabalhavam até morrer e a única libertação que poderiam ter era a provocada pela morte. O autor do mais importante livro – É isto um homem? - escrito por um sobrevivente desse campo (na verdade era um complexo de campos), Primo Levi, narra que quando ali chegou logo perguntou sobre se era possível fugir e obteve esta resposta: “a única forma de sair daqui é pela chaminé”. Ele não entendeu, mas depois lhe foi explicado: era ter o corpo cremado. Depois do choque ao ler a inscrição no portão de entrada, há os pavilhões onde ficavam alojados os prisioneiros (como se sabe, n