Alguns séculos depois
surgiu um substituto do pelourinho e com grande poder de divulgação, embora não
exponha pessoas que foram condenadas criminalmente, ou seja e por assim dizer,
“bandidos”: o Facebook. Quando esta “rede social” foi criada por Mark
Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin,
todos alunos da prestigiada Harvard e colegas de quarto, no dia 4 de fevereiro
de 2014, inicialmente com o nome de ˜TheFacebook, a ideia era que essa rede
funcionasse apenas entre os alunos daquela universidade, como uma forma de
comunicação. Porém, ela extravasou esses limites e tornou-se a força que é de
todos conhecida. Sobre a criação h[a um filme muito bom: “A rede social”.
Umberto Eco disse em
entrevista quando do lançamento de seu último livro chamado “Número Zero”(e foi
último mesmo, porque em seguida o festejado escritor italiano – “O nome da
rosa”, “O cemitério de Praga”) que a internet deu voz aos imbecis e o Facebook
é uma prova viva e diária disso. Não é uma regra absoluta, claro, pois muitas
pessoas o utilizam com um sentido de informar, compartilhar, expor, enfim,
tornar públicas coisas boas. Como exemplo disse pode ser citado o de caso
Wissam Atie, o “Steve Jobs da Santa
Ifigênia”(VEJA São Paulo de 16 de novembro de 2016): atendendo em sua lojinha
de 8 metros quadrados um dono que iPhone com um defeito de bateria, cujo
conserto, em outra loja, custaria 180 reais, ele, em segundos, fez o reparo e
não cobrou. O cliente, um publicitário (Caio Rossoni), postou a história no
Facebook e ela viralizou: 73.00 compartilhamentos e 330.000 curtidas. Os seus negócios não só cresceram,
explodiram. É um bom exemplo de uso correto desta rede social.
Ao lado desse bom uso há
o mau uso: pessoas utilizam o Facebook, escondendo-se atrás de perfis falsos,
atacam a honra de pessoas, ofendem autoridades e praticam uma sortida de
investidas contra o Código Penal. Sem maldade, há outra corrente também tola: a
distribui “hoaxes”, que são aqueles
boatos ou informações sem qualquer fundamento que diariamente pululam nas redes
sociais. Alguns exemplos: as diversas advertências sobre novos vírus (“se você
receber uma mensagem intitulada xis ou ypsilon
não abra pois é um vírus potentíssimo etc”; ou “o diretor da Polícia
Federal adverte sobre o novo golpe...”). Sem contar os incontáveis “crackers”
que enviam, estes sim, e-mails com vírus mascarados sob a roupagem de uma
cobrança ou de uma nota fiscal, os famosos malwares, que sob várias formas
atacam o computador. Sobre os “hoaxes”: há dois sites que desmentem essas
bobagens aos quais sempre recorro: e-farsas e boato.com.
Mas
a rede social que mais se assemelha ao pelourinho é definitivamente o Facebook:
ali facilmente se ataca a honra de uma pessoa, expondo-a a ridículo e
causando-lhe um enorme dano, po
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