É pergunta mais feita cotidianamente e é a que eu mais ouço diariamente (talvez por ter ministrado aulas de Direito Penal por 30 anos e advogar na área criminal há 41 anos), porém, não exerço nenhuma atividade de adivinhação. Quando muito, posso, baseado na interpretação das leis e na jurisprudência dos tribunais, formular uma opinião – que não deixa de ser um exercício de futurologia. Avizinha-se o dia do interrogatório de Lulla num dos processos, um que tramita na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, cujo titular é o juiz Sergio Fernando Moro; esse ato processual penal acontecerá no dia 3 de maio (se não houver nenhuma manobra para adiá-lo). O interrogatório é praticamente o último ato do processo, a saber: depois de uma reforma processual penal ocorrida no ano de 2008, a audiência é una – nela são ouvidas a vítima, as testemunhas de acusação, em seguida as de defesa e finalmente o acusado é interrogado. Depois disso, ainda em seguida, a acusação terá a pal