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Mostrando postagens de junho, 2017

The joke was on me

      O título acima é uma frase da música "I started a joke", dos irmãos Gibb (Robin, Maurice e Barry – os dois primeiros já faleceram; havia um quarto, de nome Andy ["I just want to be your everything", sua melhor música], apelidado“o quarto membro do conjunto"”, falecido precocemente e que nunca fez parte da banda) mais conhecidos por Bee Gees, um dos conjuntos musicais de maior sucesso de todos os tempos. Ela foi lançada no ano de 1968 e “foi a segunda a entrar na lista das dez mais da revista Billboard e a primeira a chegar em primeiro lugar nas paradas brasileiras” [1] .       Ao tomar conhecimento do acordo de delação premiada (alguns a denominam “colaboração premiada” e outros de “dedurismo premiado") lavrado entre os açougueiros proprietários da JBS e o MPF lembrei dessa frase, pois ele é uma verdadeira piada pelo menos em um dos aspectos. Os que consultarem a lei n° 12.850, de 2 de agosto de 2013, com a seguinte ementa: “define organizaç

A idosa e o papagaio

      As piadas de papagaio sempre foram as mais picantes de todo o repertório brasileiro; em sua maioria, obscenas. Tornou-se um mote “a piada do papagaio” ou do “louro”, até que a Ana Maria Braga veio esculhambar com tudo, apresentando um papagaio de brinquedo, politicamente correto e com quem ela conversa, o nacionalmente famoso “louro José”. E, aqui, embora o título a tanto leve, não se trata de piada cujos personagens seriam uma idosa e um papagaio       Por falar nisso: conhecem a piada do papagaio do carvoeiro? Mais tarde contarei.       Pois é: aqui não será contada mais uma piada, mas relatado um fato que mais parece uma: chegou ao Superior Tribunal de Justiça um processo, em grau de recurso especial, em que se cuidou da (tentativa de) apreensão de um papagaio que convivia – digamos assim – com uma idosa havia 17 anos. Só pelo aspecto da convivência, se fosse entre humanos, configuraria uma união estável... Porém, a insensibilidade dos fiscais do IBAMA motivou-o

O amor aos animais e o desrespeito aos humanos

        É inacreditável o número de pessoas que têm se dedicado aos animais, seja adquirindo-os, seja adotando-os; somente tais atividades já demonstram o amor aos “bichinhos”, que se desdobra ainda mais quando se trata de cuidar deles. Pululam lojas especializadas no ramo e a cada dia elas são maiores. Inclusive cresceu muito o asseio dos donos, especialmente dos cães, recolhendo as fezes que eles depositam nas calçadas. Tudo isso demonstra o amor aos animais, e, até onde se acredita, o respeito da pessoa a todas as regras dos humanos.       Mas a cena que eu presenciei num voo Madri – São Paulo demonstrou-me o contrário. No momento do embarque, no “finger”, quase entrando na aeronave, ouvi um miado. Algo impensável naquela situação. Olhei para trás e vi um passageiro embarcando carregando um gato dentro de um daqueles aparatos apropriados ao transporte. E mais: atrás dele vinha a sua mulher carregando outro gato. Os assentos que lhe cabiam eram próximo ao meu, no “espaço