Está “rodando” pelas redes sociais uma postagem que, por enquanto, merece o Oscar de melhor (ou pior?) “fake-news” do ano: a que fala que está na mesa do presidente da República, faltando apenas assinar, um decreto-lei criando um tribunal constitucional militar. Toda “fake news”, a propósito, tem duas características principais: o anonimato de quem a produz e a falta de data da ocorrência (quando relata uma). De plano, consegue se saber se uma postagem é falsa quando a narrativa (por escrito ou gravado) não menciona a data, dizendo, vagamente, que “na noite de ontem...Essa “noite de ontem” transita pelas redes sociais durante meses, mas continua sendo sempre “ontem”. Quanto ao anonimato não é preciso dizer nada. Mas a “fake news” em questão, embora não seja anônima, é uma demonstração da mais absoluta ignorância acerca do tema (lembro aqui uma frase atribuída ao grande romancista português Eça de Queiroz: “Deus limitou a inteligência humana mas não limitou a