Richard “Rick” Wade Cooey II tinha 19 anos, não era gordo, e estava com dois amigos, Clinton Dickens (17) e Kenneth Honoretz, numa ponte sobre uma rodovia no estado de Ohio, EUA, atirando pedras nos carros que por ela trafegavam. Uma delas, na verdade um pedaço de bloco de cimento, atingiu o para-brisa de um carro em que estavam Wendy Offredo, de 21 anos, e Dawn McCreery, de 20. Quem dirigia era Wendy, que imediatamente estacionou o veículo. Os três foram socorrê-las, levando-as até um telefone público em que Wendy fez uma chamada para sua mãe, relatando o acontecido, contando ainda que estavam sendo ajudadas por três jovens. Wendy fez ainda uma chamada para a emergência da polícia.
Pretextando conduzí-las ao local em que o carro ficara, mudaram de ideia e no meio do caminho estupraram e mataram ambas com requintes de brutalidade. Rick foi por acaso descoberto ao tentar penhorar uma corrente de ouro com um crucifixo, sujos de sangue, subtraídos de Wendy que fora dado de presente por sua mãe. Preso, confessou os dois homicídios, apontando os outros dois partícipes, com a ressalva de que Kenneth não interveio nos delitos de estupro e homicídio.
Levados a julgamento, no mesmo ano dos delitos, foram ambos condenados: Richard à morte e Clinton à prisão perpétua (por ser menor de 18 anos)(Kenneth foi condenado por obstrução de justiça). Enquanto aguardava a execução da pena, Richard engordou, atingindo 125 quilos (ele que, na data dos delitos, pesava 80) e durante muitos anos pugnou por sua clemência, tentando que a pena de morte fosse convertida em perpétua, em vão. Como Constituição americana proíbe pena que provoque sofrimento, ele requereu judicialmente que não fosse executado (no estado de Ohio e em muitos outros, a morte do condenado se dá por injeção letal) pois, em razão da sua obesidade, as suas veias eram frágeis e não suportariam sem provocar dor, a introdução das agulhas (é uma injeção em cada braço). (O filme “Últimos passos de um homem” - “Dead man walking” -, baseado num fato real, com Sean Pen e Susan Sarandon [Oscar de melhor atriz] mostra bem o ritual da morte por injeção letal.) Conseguiu uma medida liminar, que foi cassada pela Suprema Corte. No dia 14 de outubro de 2008 – 22 anos após o crime (as vítimas não tiveram esse tempo de vida) ele foi executado.
Sua última refeição consistiu em T-Bone steak com molho A-1 (um tipo de molho marrom), quatro ovos fritos, torradas com manteiga, batatas fritas, onion rings, hash brown (um tipo de batata frita bem fina), refrigerante Mountain Dew, mais de meio litro de sorvete de chocolate e um doce chamado “garra de urso”.
Foi uma digna última refeição de um gordo...
Um fato tomou a atenção de muitos a partir de domingo quando uma assessora “especial” do Ministério da Integração Racial ofendeu a torcida do São Paulo Futebol Clube e os paulistas em geral. Um breve resumo para quem não acompanhou a ocorrência: a final da Copa do Brasil seria – como foi – no Morumbi, em São Paulo. A Ministra da Integração Racial requisitou um jato da FAB para vir à capital na data do jogo, um domingo, a título de assinar um protocolo de intenções (ou coisa que o valha) sobre o combate ao racismo (há algum tempo escrevi um texto sobre o racismo nos estádios de futebol). Como se sabe, as repartições públicas não funcionam aos domingos, mas, enfim, foi decisão da ministra (confessadamente flamenguista). Acompanhando-a veio uma assessora especial de nome Marcelle Decothé da Silva (também flamenguista). Talvez a versão seja verdadeira – a assinatura do protocolo contra o racismo – pois é de todos sabido que há uma crescente preocupação com o racismo nos estádios de fu
Comentários
Postar um comentário