Como eu sou fã de tênis, não poderia deixar de dizer algumas palavras daquele que já está classificado como o jogo mais longo em matéria de final de Grand Slam: durou 5h53m e desenvolveu-se em 5 sets. Não assisti ao jogo inteiro porque não sou fã de nenhum dos dois envolvidos, Nadal e Djokovic. O estilo de jogo de ambos - fundo de quadra - não é agradável de se assistir. Torna-se por vezes monótono ambos trocando bolas a partir do fundo da quadra. Sou mais fã do estilo saque/voleio, que teve grandes representantes, tais como John McEnroe e Pete Sampras. Este estilo de jogo está desaparecendo do circuito da ATP, assim como são poucos os tenistas que hoje batem de esquerda com uma só mão.
Mudando de tema, a polêmica da abolição do uso das "sacolinhas" parece interminável. A campanha em Campinas, posta em "outdoors" especialmente, tinha como mote "vamos tirar o planeta do sufoco" e todo mundo sabe quanto tempo demora para a degradação desse plástico. Pois bem, parece que sempre surge quem é do contra, quem rema contra a corrente: hoje pela manhã, quando fazia a minha caminhada matinal (que, na verdade, é antes da manhã - por volta de 5h50m) ouvi na JovemPanAM um representante do PROCON/SP dizendo que a supressão das sacolinhas viola direito dos consumindores pois o fornecimento delas "fazia parte da cultura" (?). Concluía dizendo que os supermercados são obrigados a fornecer gratuitamente algo que as substitua. Ninguém pensou nisso quando se fez o projeto de lei e ele foi discutido? Em Paris, em julho de 2008, ao fazer uma compra num supermercado Carrefour, tomei um susto ao ter que pagar pelas "sacolinhas" em que levaria as compras. O susto se referia à cobrança em si, não ao valor, que eram alguns centavos de euro. Mas aqui parece que o tema vai render e eu ficarei assustado se o debate acabar desaguando no judiciário.
E como estamos em tempo de escolha dos vencedores do Oscar, sexta-feira fui assistir ao filme "Os descendentes": maravailhoso. Dificilmente não ganhará a estatueta, ao menos como filme e como melhor ator (George Clooney - soberbo no papel).
Silvio Artur Dias da Silva
Mudando de tema, a polêmica da abolição do uso das "sacolinhas" parece interminável. A campanha em Campinas, posta em "outdoors" especialmente, tinha como mote "vamos tirar o planeta do sufoco" e todo mundo sabe quanto tempo demora para a degradação desse plástico. Pois bem, parece que sempre surge quem é do contra, quem rema contra a corrente: hoje pela manhã, quando fazia a minha caminhada matinal (que, na verdade, é antes da manhã - por volta de 5h50m) ouvi na JovemPanAM um representante do PROCON/SP dizendo que a supressão das sacolinhas viola direito dos consumindores pois o fornecimento delas "fazia parte da cultura" (?). Concluía dizendo que os supermercados são obrigados a fornecer gratuitamente algo que as substitua. Ninguém pensou nisso quando se fez o projeto de lei e ele foi discutido? Em Paris, em julho de 2008, ao fazer uma compra num supermercado Carrefour, tomei um susto ao ter que pagar pelas "sacolinhas" em que levaria as compras. O susto se referia à cobrança em si, não ao valor, que eram alguns centavos de euro. Mas aqui parece que o tema vai render e eu ficarei assustado se o debate acabar desaguando no judiciário.
E como estamos em tempo de escolha dos vencedores do Oscar, sexta-feira fui assistir ao filme "Os descendentes": maravailhoso. Dificilmente não ganhará a estatueta, ao menos como filme e como melhor ator (George Clooney - soberbo no papel).
Silvio Artur Dias da Silva
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