"Até as pedras sabem que as corregedorias não funcionam quando se trata de investogar os próprios pares." Esta frase foi dita em tom exaltado pelo ministro Gilmar Mendes quando do julgamento da manutenção ou cassação da medida cautelar ("liminar") concedida pelo ministro Marco Aurélio na ADI n° 4.638, ajuizada pela AMB. Quando Gilmar Mendes pronunciou a frase, em "off" ouvia-se a voz do relator, Marco Aurélio, mas não consegui ouvir corretamente o que ele dizia. Evidentemente, Gilmar Mendes não se referia apenas às corregedorias dos tribunais, mas sim a todas corregedorias, até as administrativas.
Outra frase que entrará para a História foi pronunciada pelo ministro Joaquim Barbosa (que, por duas vezes, viveu situações de confronto, escapando da discussão jurídica, uma com Gilmar Mendes [quando este era presidente do STF], outra com Marco Aurélio): "As decisões do conselho passaram a expor situações escabrosas no seio do poder judiciário nacional".
Hoje pela manhã, bem cedo, saí para fazer a minha caminhada (como faço de segunda a sexta) e ouvia as manchetes dos noticiários das rádios AM e todas se referiam ao julgamento que "derrubou" a cautelar. Numa das rádios, a Globo AM, quando o noticiarista terminou de ler essa manchete, foi posta no ar uma gravação de aplausos. Esse programa, de que eu ouço partes, é mais humorístico do que sério (chama-se "O show do Antônio Carlos"): na parte séria são lidas notícias.
Outro ponto da ADI ajuizada pela AMB pretendia que os julgamentos de magistrados feitos pelo CNJ ocorressem em sessões fechadas, pretensão rechaçada pelo STF. Esse pedido me fez lembrar de Cesare Bonesana, o Marquês de Beccaria, que, em 1.764, escreveu um opúsculo chamado "Dos delitos e das penas" (cuja leitura deveria ser obrigatória em todas as Faculdades de Direito; oh vã pretensão: uma pesquisa feita entre alunos do ensino médio no Rio de Janeiro mostrou que 14% não leram NENHUM LIVRO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS), no qual lutava contra a situação que reinava naquela época e uma das suas críticas era contra os julgamentos secretos; ainda me fez lembrar da frase de um ministro da suprema corte dos EUA (lá, o ministro é chamado de "justice"), Louis Brandeis: "a luz do sol é o melhor desinfetante".
Toda sexta é dia de estreia nos cinemas locais: "O artista" (indicado ao Oscar como filme; "À beira do abismo"; "A separação" (indicado na categoria filme estrangeiro); "Filha do mal" (em que atua uma brasileira, Fernanda Andrade): "Histórias cruzadas" (indicação para melhor atriz e melhor atriz coadjuvante); "Precisamos falar sobre o Kevin".
Silvio Artur Dias da Silva
Outra frase que entrará para a História foi pronunciada pelo ministro Joaquim Barbosa (que, por duas vezes, viveu situações de confronto, escapando da discussão jurídica, uma com Gilmar Mendes [quando este era presidente do STF], outra com Marco Aurélio): "As decisões do conselho passaram a expor situações escabrosas no seio do poder judiciário nacional".
Hoje pela manhã, bem cedo, saí para fazer a minha caminhada (como faço de segunda a sexta) e ouvia as manchetes dos noticiários das rádios AM e todas se referiam ao julgamento que "derrubou" a cautelar. Numa das rádios, a Globo AM, quando o noticiarista terminou de ler essa manchete, foi posta no ar uma gravação de aplausos. Esse programa, de que eu ouço partes, é mais humorístico do que sério (chama-se "O show do Antônio Carlos"): na parte séria são lidas notícias.
Outro ponto da ADI ajuizada pela AMB pretendia que os julgamentos de magistrados feitos pelo CNJ ocorressem em sessões fechadas, pretensão rechaçada pelo STF. Esse pedido me fez lembrar de Cesare Bonesana, o Marquês de Beccaria, que, em 1.764, escreveu um opúsculo chamado "Dos delitos e das penas" (cuja leitura deveria ser obrigatória em todas as Faculdades de Direito; oh vã pretensão: uma pesquisa feita entre alunos do ensino médio no Rio de Janeiro mostrou que 14% não leram NENHUM LIVRO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS), no qual lutava contra a situação que reinava naquela época e uma das suas críticas era contra os julgamentos secretos; ainda me fez lembrar da frase de um ministro da suprema corte dos EUA (lá, o ministro é chamado de "justice"), Louis Brandeis: "a luz do sol é o melhor desinfetante".
Toda sexta é dia de estreia nos cinemas locais: "O artista" (indicado ao Oscar como filme; "À beira do abismo"; "A separação" (indicado na categoria filme estrangeiro); "Filha do mal" (em que atua uma brasileira, Fernanda Andrade): "Histórias cruzadas" (indicação para melhor atriz e melhor atriz coadjuvante); "Precisamos falar sobre o Kevin".
Silvio Artur Dias da Silva
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